A balada favorita de Endrick é o futebol. Aquele jogado, não aquele regado por todas as coisas que a fama pode oferecer. Uma joia não precisa de um monte delas no pescoço se consegue brilhar por si. Ter melhores condições de vida é um direito de quem trabalha para tal. O garoto do Palmeiras sabe disso e que não precisa de muito para ser feliz: apenas de uma bola.
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O divertimento faz parte da juventude. Fazer besteira também. Os 17 anos são mágicos para qualquer adolescente que deseja conhecer o mundo e as coisas que dele provém. É a fase do sentimento jovem com requintes de preparo para a realidade adulta.
Mas Endrick não parece querer seguir o caminho que todos seguem nesse período da vida. Assim como os outros estão certos ao fazerem escolhas que condizem com idades e momentos, o garoto não está errado em escolher algo que condiz com o futuro que deseja ter.
Deixa o garoto jogar. É isso que ele quer fazer. Deixa o garoto brincar, dançar em um palco com grama verde. Deixa o garoto brilhar mais que qualquer anel de diamante. Ele sabe como fazer. Deixa o garoto.
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De um lado, um garoto com mentalidade de garoto quando precisa jogar videogame, passar tempo com a família, experimentar novas coisas, se divertir em campo. Do outro, um garoto com mentalidade de adulto quando precisa fazer as coisas pela carreira, pelo futuro melhor, pelo futebol bem jogado e bem gerido, pela imagem.
O som do equilíbrio perfeito de Endrick ecoa pela balada favorita chamada futebol. A batida na bola, o compasso de uma arrancada, o combo de precisão e individualidade, a ostentação de um talento inigualável.
É diferente. Sabe disso e faz por onde. Se diverte como bem entende e não tem o nome envolvido em nenhuma polêmica. A única coisa que não pode evitar é ter o nome envolvido nos patamares mais altos do futebol. Pela mentalidade, pelo talento, por quem é. A história está sendo escrita.
