Sendo bem sincero, eu não aguentava mais. Precisava de uma pausa de Palmeiras na minha vida. Trabalhar com isso de dia, assistir jogos à noite. Ansiedade constante, raiva na hora da derrota, desgaste desnecessário que destrói o mental. Eu rezava pelo fim da temporada.
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VEJA NO NOSSO PALESTRA
Endrick marca o último gol do Palmeiras no Brasileirão de 2023
O masculino quase me mata contra o Boca Juniors. Sem esperança, eu acreditei até o último segundo. Último pênalti. Sofri em uma noite mal dormida vendo um mundo mau. Um mundo em que perdemos e perdemos quando poderíamos ter vencido. Faltou tão pouco para uma final, para um tetra histórico.
Na cabeça, a imagem da bicicleta de Rony passava em looping. A irritação com uma escalação equivocada era presente. O “e se” se tornou padrão. Se Veiga não erra, se Endrick fosse titular. Não há como saber. Eu não aguentava mais.
E tudo em meio a uma Libertadores Feminina histórica com transmissão do NOSSO PALESTRA. Para ter tudo certo para as mais de 80 mil pessoas que acompanharam a final conosco, foi um mês exaustivo. Um mês de pouco sono, muita adrenalina e emoção. Um final com mais uma derrota, mais um vice e uma gastrite.
Eu não aguentava mais ver Palmeiras na TV. Não aguentava mais a ansiedade por um título que tinha data para vir. E quando veio, eu aguentaria quantos dias precisasse.
Mas agora eu já tenho saudades. Um fim de semana sem Palmeiras parece vazio, triste. O que será que tenho que fazer para voltar a ver um jogo – bom ou ruim – valendo alguma coisa?
Eu não aguentava mais 2023. Eu mal posso esperar por 2024.