José Manuel Alberto López, ou melhor, o ‘Flaco‘ López. Ganhou o apelido por ser magro, franzino, alto, meio desajeitado às vezes com a bola que corria pelas ruas de Saladas na Argentina. Ganhou o apelido e hoje não sustenta. Hoje se mostra forte, grosso, centroavante legítimo. Forte na briga pela titularidade no Palmeiras.
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Chegou ao Verdão como um garoto, uma promessa argentina. Todos do país hermano lamentaram sua partida e muitos do país tropical desejavam que a chegada fosse melhor. Mas, como em todo início de algo, carecia de adaptação, costume.
Depois de um bom tempo começou a ter mais chances. E essas chances foram convertidas em gols. Hoje, Flaco tem cabeça forte, segundo o próprio, para ouvir críticas e absorvê-las. Para ouvi-las e convertê-las em futebol.
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O fim da temporada passada parecia o início de um futuro promissor. E assim está sendo. Já são dois gols nos três primeiros jogos, sendo um a cada 91 minutos. Desde 2023, é o jogador do Palmeiras que menos precisa de tempo para marcar. Desde então, é o atleta que mostra força.
Mais maduro, mais preparado, mais forte que Flaco. Hoje, López é uma oportunidade agarrada por ele próprio. É um presente recebido de Abel Ferreira, é uma confiança que se transforma a cada jogo em gás. É uma candidatura avançada pela titularidade no ataque alviverde.
Entre Brenos, Ronys, Caios e Luises, na ausência de Endricks, Flaco aparece como muitos em um. Resume as qualidades dos outros e absorve os defeitos, tenta melhorá-los. Conserta o que precisa ser arrumado e aproveita. Merece ser centroavante de decisão pois foi decisivo em muitos momentos. Merece jogar a Supercopa como titular do Palmeiras. Merece, ‘Flaquito’.