Zé Rafael foi herói do bravo empate buscado pelo Palmeiras, com um a menos, contra o Fortaleza no último domingo. O camisa 8 foi premiado com gol após outra boa atuação improvisado como camisa 5.
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Desde a saída de Danilo, Zé foi incumbido desta função já que a diretoria palmeirense optou por não repor a perda de um dos principais atletas do clube. Para não ser desonesto ela o fez. Com um pequeno atraso de uma temporada inteira.
Zé, que chegou ao Palmeiras como ponta, recuou mais uma posição em sacrifício pelo time. Sua vontade, declarada em entrevistas sempre que possível, era voltar a jogar mais pra frente. Ciente da missão coletiva, no entanto, ele se comprometeu a ser cada vez mais defensivo.
Ainda que deslocado de sua posição original, o volante foi o jogador mais regular do Alviverde no ano. Destacado por Abel, ele parece nem sempre ter o devido reconhecimento nas bancadas esportivas embora seja destaque de um time multicampeão há quatro temporadas.
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No ano, ele soma três gols e três assistências, números abaixo do tamanho do futebol por ele jogado. Em um mundo em que a análise esportiva é cada vez mais fria e estatística, a defesa de seu desempenho fica para quem o acompanha jogo a jogo.
Como primeiro volante, o apelido Trem passa a fazer ainda mais sentido. De força física singular no elenco, o camisa 8 raramente perde uma disputa corpo a corpo e, de fato, atropela os adversários a cada arrancada.
Defensivamente, mostrou muita evolução e maturidade para se adaptar à posição. Apesar de alguma dificuldade, foi capaz de entender como preencher a zona do campo. Na marcação homem a homem, nunca teve problema e, hoje, é o quinto volante com mais desarmes no país.
O conjunto da obra é um atleta completo, que passa a ser pilar do time nesta reta final de Brasileirão. Se campeão, talvez não lembrem de falar, mas o Palmeiras de Abel Ferreira deve muito a Zé Rafael em 2023.