Senta, respira e escreve. Uma rotina comum, num dia comum para divulgar numa quarta-feira comum. Lá fora, chuva e mais chuva. Aqui dentro, a falta de criatividade que toma conta quando ela é menos bem-vinda.
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Richard Rios analisa sequência final do Palmeiras na temporada
No ar, uma música agradável. Tranquila. Um pouco experimental, mas nem tanto. Agrada os ouvidos e a alma. Tenta incentivar os dedos que quase permanecem parados.
Sem a dança não tão lenta que ela pede. Sem as palavras de um cérebro que não para de pensar. De um coração que por vezes deixa de sentir, mas que tenta bater mais forte em linhas que se tornam vazias.
Num cansaço de uma semana cheia. De um trabalho trabalhado por dias a fio. A mente elétrica perde força e quase é superada pelas pálpebras que querem a todo custo se fechar.
A falta de inspiração notória de quem não sabe o que dizer. De quem não se cala, mas pouco fala.
Mas na dúvida, a saída é uma só. Abrir o bloco de notas, cuspir umas palavras sem sentido e citar um Palmeiras aqui e outro ali.
Falar de falas que não deveriam ter sido faladas de uma presidente que não deveria ser presidente é muito fácil. Achar algo novo é o desafio.
Um desafio que falho diariamente e falho aqui mais uma vez.
Mas como disse, na dúvida, é Palmeiras. E isso aqui pode até ser um texto.