O Palmeiras empatou com o San Lorenzo em 1 a 1 na estreia da Copa Libertadores. O resultado, porém, marcou mais um capítulo da história recente de desatenções da equipe, que frequentemente vem sofrendo nas partidas por conta de uma displicência que o torcedor não estava acostumado a ver do elenco comandado por Abel.
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O treinador optou por colocar o time reserva em campo para a primeira rodada da fase de grupos do torneio e viu os atletas replicarem os mesmos problemas do time titular. De modo geral, o sistema defensivo está deixando a desejar e isso não é de agora.
No jogo, Naves e Marcelo Lomba foram os únicos que destoaram dos demais, que erravam botes e cediam chances claras. O meio-campo composto por Gabriel Menino e Richard Ríos não encaixou, já que o camisa 25 exalava descontração e o colombiano falhou no lance do gol do San Lorenzo ao não dificultar na marcação.
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O jogo pelo alto vem sendo um pesadelo para o palmeirense, já que os atletas de lado do campo não estão cobrindo corretamente os espaços, deixando os corredores livres para os adversários passearem até os cruzamentos. E vale citar o desempenho abaixo do ataque, já que Breno Lopes foi mal e Rony desperdiçou – as poucas – chances importantes.
Quando Abel Ferreira utilizou substituições e colocou Flaco, Aníbal, Piquerez e Luis Guilherme em campo, o Palmeiras cresceu. O time tinha mais gente na frente e, consequentemente, mais capacidade de finalização e criação.
O problema é que às vezes pode ser tarde para acertar algumas coisas. Alguns ajustes não surtem efeito imediato, o que é natural, e os frutos de péssimas decisões coletivas originadas pela falta de atenção precisam ser colhidos. Ainda assim, com “cada um no seu quadrado” e posição, Piquerez tentou e praticamente salvou a pátria ao marcar um golaço de falta para empatar.
O Palmeiras sofreu gols em seis dos últimos dez jogos disputados entre Paulistão e Libertadores. Isso precisa ser corrigido, assim como a postura de muitos atletas, para a final do próprio estadual que acontece neste domingo (7), às 18h (de Brasília), contra o Santos no Allianz. Precisando reverter um placar de 1 a 0 para ficar com o título, esse tipo de displicência não pode ser repetida.