Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 começam oficialmente nesta sexta-feira (26) com a cerimonia de abertura às margens do rio Sena. Além do encontro dos principais atletas do mundo, o período também pode ser um momento de reflexão sobre o baixo investimento de clubes da elite do futebol nacional para as outras modalidades que não seja o futebol.
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O Palmeiras terá somente uma atleta disputando a principal competição esportiva do mundo em 2024 – a goleira do futebol feminino Kate Tapia, que defende a Colômbia. Um regresso em relação às últimas edições: foram quatro em Tóquio-2020 e outros quatro em Rio-2016. Nas Paralimpíadas, o Verdão também não terá ativos, após participar com três atletas na última edição dos Jogos.
O número é ruim para quem leva o nome de Sociedade Esportiva. Um dos clubes mais vitoriosos do esporte brasileiro e com toda a estrutura disponível no clube social não pode se contentar apenas com o futebol. Há dinheiro, espaço e público para abraçar mais esportes.
Historicamente, tradição é o que não falta para o Palmeiras em outras modalidades. O primeiro palestrino a disputar uma edição de Olimpíadas foi o esgrimista Ferdinando Alessandri, nos Jogos de Berlim-1936, na Alemanha, há quase 90 anos. A primeira medalha individual viria seis décadas mais tarde, em Atlanta- 1996, com bronze para o judoca Henrique Guimarães.
Ao todo, são 15 medalhas para o clube – três de ouro e 12 de bronze. São 13 atletas medalhistas olímpicos – dois foram bicampeões. Jorge Edson, no vôlei em Barcelona-1992, Gabriel Jesus, no futebol em Rio-2016, e Gabriel Menino, no futebol de Tóquio-2020 são os que subiram no lugar mais alto do pódio.
É necessária e legítima a cobrança por um Palmeiras profissional do baquete, do vôlei, do futsal, da ginástica e de todas as outras modalidades que excedem o mundo do futebol. Que não apenas a bola na grama possa encher de orgulho a torcida que canta, vibra e torce para uma Sociedade Esportiva e não para um Futebol Clube.