Em São Paulo, nasci. 22 anos atrás. Num hospital que pouco importa é um coração verde e branco no peito.
Em São Paulo, me criei. Cresci por 17 anos como uma pessoa que hoje não reconheço. A paixão também cresceu. Virou fundamental e sonho de carreira. Além dos campos inviáveis e através dos microfones e teclados do dia a dia.
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Em Lisboa, vivo. Convivo com brasileiros e portugueses. Uns que nos conhecem e outros que não. Em mente, sempre o jogo dessa semana, o texto dessa quarta ou o material para quinta-feira.
Em Lisboa, venci. Duas Libertadores, dois Brasileiros, Copa do Brasil, tudo mais. Vi e vivi mais do que sonhava. Mais do que poderia sonhar. Graças a um Português de longe de Lisboa que foi para longe de Penafiel para chegar ao meu berço inicial.
Em Londres, escrevo. Na mente, seguem os mesmos pensamentos apesar das (merecidas) férias. Num quarto de hotel, me declaro. Num passeio pelas ruas, te procuro. Numa noite qualquer, me irrito com um empate desnecessário.
Em qualquer lugar, sempre com você, Palmeiras.
