O Palmeiras não entra em campo há exatos dez dias e voltará aos gramados somente daqui a cinco. Esse é o maior período de paralisação no calendário do time desde o início da temporada, em janeiro. Uma curta eternidade.
Neste meio tempo, deu para esquecer como, quando e onde foi o último jogo. Deu, também, para perder a referência dos dias da semana, regrados pelas partidas às quartas e domingos – que podem ser quintas e sábados, ou mais raramente terças e segundas, nesta ordem.
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Não é só ansiedade. Bate saudade de ver aqueles onze bonecos vestidos de verde pisarem na grama, rolarem a bola, ouvirem aquele português sabido e teimoso, e passarem para aquele menino de 1,70m, com brilho nos olhos e voracidade no sangue.
Jogue bem ou mal, faz falta te ter na tela, no rádio e principalmente no estádio. Até para reclamar. Para não gastar rabugice à toa, no dia a dia. Reclamar desde a escalação até o apito final, mesmo que com vitória. É com você que eu quero brigar. E aí de quem falar mal de ti.
Também é por isso. Quero te defender a todo custo, perder a razão – sem perder a cabeça – e falar atrocidades futebolísticas por você. Quero te ver líder, te ver lutar por mais um campeonato que parecia perdido, te ver buscar essa taça que você tem mais que todo mundo.
Voltou a chover em São Paulo. Vai ver é para florescer Palmeiras. As explicações científicas, meteorológicas não me importam. Elas nunca explicariam o gol de Breno aos 98 no Maracanã. Elas com certeza não explicariam o gol de Deyverson na prorrogação em Montevidéu. Elas, eu sei, jamais explicarão meu amor por você.