O Palmeiras vai fechar a venda do jovem Estêvão por cerca de R$370 milhões. Potencialmente, a maior já feita no Brasil, pela união de fatores que a envolvem, como idade, potencial, preço, câmbio e metas. Com 17 anos, esse menino é um apartamento na planta, um belíssimo apartamento, com potencial de ser o mais bonito do mundo, mas ele ainda está na planta, e vende-lo acima do preço tabelado é um mérito.
Todos gostaríamos que houvesse uma renovação até 2043, uma multa de R$1 bilhão, mas esse mundo só existe no EA FC, ou no falecido PES. O Verdão não está sozinho nessa história, ele é parte, que se envolve com um grupo de pessoas que administra a carreira desse enorme talento, e que foram responsáveis, por exemplo, por tira-lo do Cruzeiro e deixar seu primeiro time formador de mãos abananando. Essas guerras sempre são vencidas pelo atleta. Sempre!
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É preciso entender o que é o futebol brasileiro e como ele opera, sem o romantismo e os desejos de um mundo melhor. Por mais que seja difícil, e é, o Palmeiras soube jogar com as armas disponíveis e fazer uma venda gigante, de metas acessíveis, e que vai encaminhar para o fato aquele plano de uma “geração de bilhão”, faltando só o florescer de Luis Guilherme, o último do trio mais talentoso da história das canteiras alviverdes.
Não podemos passar essa conversa sem falarmos sobre o Chelsea. Não, não é o clube que enche os olhos dos torcedores do Palmeiras, dos jornalistas, dos analistas, de todos nós, mas, gente, entendam: essa decisão é só do menino e dos seus Blue Caps, eles que vão escolher, e eles que vão arcar com as consequências, sejam elas boas ou ruins. O que nos cabe é garantir que a conta seja paga, a mais cara possível.
Saber lidar com os pormenores do futebol é uma missão dos grandes clubes, e eu realmente acho que o Palmeiras soube neste caso. Agora, é finalizar o processo e dar paz pra Estêvão só pensar em jogar futebol, cada vez melhor, para enfileirar conquistas até que o dia da despedida chegue. Endrick se vai e Estêvão assume. É uma sorte ser palmeirense.