Opinião

Opinião: 'Patrocínio histórico não é projeto, e gestão ruim do Palmeiras Feminino mostra isso'

Verdão já contou com parceiros relevantes na última temporada que terminou em vexame. R$ 22 milhões não impedem oito gols do Corinthians

Foto: Fábio Menotti/Palmeiras
Foto: Fábio Menotti/Palmeiras

Antes com Betfair, agora com outra casas de apostas. O projeto feminino do Palmeiras vem sendo desenhado para ser um sucesso absoluto. Em campo, vexames constantes demonstram que a sonhada evolução ainda não saiu do papel. 

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Em 2023, foram zero títulos conquistados. À frente da equipe, um treinador que, em repetidas oportunidades, se mostrou abaixo do necessário para fazer o Verdão disputar com os principais do país. 

Em clássicos, o desempenho foi desastroso. Eliminações constantes para os principais rivais deixaram evidente que patrocínio não ganha jogo. E R$ 22 milhões não impediriam oito gols do Corinthians em uma semifinal de campeonato. 

Para 2024, o comando mudou, com uma ótima aposta em Camilla Orlando. No entanto, outros problemas se mantém – como se tornou padrão na modalidade. 

Enquanto a presidente entende que dez reforços são positivos para o time, um mínimo pensamento crítico evidencia que não. Afinal, se contratar aos montes fosse sinal de um bom projeto, o Palmeiras masculino não sangrava a cada janela de transferências. 

Já entraram milhões nos últimos anos, pouco vimos de evolução no projeto. Dinheiro não ganha campeonato nem garante a competência dos profissionais que ali estão. Uma chave de fenda na mão de um peixe não serve para nada. 

Enquanto a presidente justificar o injustificável, é impossível o clube evoluir. Enquanto um diretor que não mantém um projeto no time e foi diretamente responsável pela maior vergonha da história da modalidade continuar no cargo, poucas são as esperanças. 

R$ 22 milhões são muito bons. É algo histórico e motivador. Mas com muito menos a Ferroviária briga por tudo, o Corinthians ganha e o São Paulo nos elimina. 

O Palmeiras não precisa de dinheiro. Precisa de competência – e não falo de quem entra em campo. 

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