Não estava em 2000 e quase cheguei para 2001, mas entendi desde cedo o que era Boca Juniors. O diabo em forma de time. O Bicho Papão do clube que eu tanto sonhava em ver campeão, mas que parava em argentinos sem parar.
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Estava em 18, não no estádio, não consegui ingressos. Vi do sofá, meu estádio pessoal. Ainda em São Paulo, ainda virgem de Libertadores.
Eu tinha certeza de que aquela era a hora. Afinal, era o Palmeiras do Felipão. Igual aquele de 99 que eu não cheguei a ver mas vi muitas vezes em sonhos e textos.
Era o time de Gustavo Gómez na zaga, líder do Brasileirão que ia resolver em casa como fez em 2015. Era um Allianz pulsando como nunca. Era um gol anulado logo cedo que significaria coisas boas. Era isso, aquilo. Não foi nada.
E com isso cresceu raiva, medo, tudo. Boca Juniors? Não quero nem perto. Em mata-mata ainda… quem morre sou eu.
Ao mesmo tempo, cresceu um time, um grupo. Unido e cascudo que conquistou a América mais que Evair, Marcos e Alex. Nem Ademir, o maior de todos, conseguiu algo tão grandioso. Aumentar uma tradição já gigante.
Há anos, eu daria o Palmeiras como morto para um jogo contra o Boca Juniors mesmo dentro de casa. Hoje, consigo acreditar.
Porque não importa o anti-jogo que eles vão fazer, as faltas que vão inventar ou a presidente que tenta o próprio time destruir. O Palmeiras é maior que tudo e todos. Eu e você.
E se tem um grupo que entendeu isso, é esse.