A “Lei do Silêncio” do Palmeiras foi uma forma de protesto e blindagem no primeiro jogo em que ocorreu. Agora, não passa de um escudo para a diretoria, que prefere, dia após dia, se esconder atrás de satisfações não dadas ao invés de resolver os verdadeiros problemas do clube.
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A equipe acumula quatro derrotas e apenas uma vitória nas últimas sete partidas, sendo que Abel Ferreira e atletas não concederam entrevistas em três delas: duas derrotas e um empate. Sem nenhuma explicação, o torcedor não sabe o que está acontecendo para que o clube esteja declinando.
O momento é de declínio, não só nas quatro linhas, como também nos bastidores. Ninguém explica a falta de reforços, ninguém deixa o treinador pegar o microfone para justificar a postura dos jogadores em campo e ninguém aparece para dar posições assertivas.
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Enquanto isso, negam ingressos e homenagens aos pais que perderam uma filha momentos antes da mesma entrar no Allianz Parque para ver justamente um jogo do time. Enquanto isso, uma coletiva é convocada para apresentação de um avião e um diretor de futebol aparece para “chover no molhado” e falar sobre uma consciência que não está sendo colocada em prática.
A satisfação não precisa ser dada para terceiros, como se a torcida fosse apenas uma parte de um projeto. A torcida do Palmeiras é o Palmeiras. É quem apoia, quem critica porque ama e quem vai ficar após o último que sair apagar a luz.
O mediano (para pior) trabalho da diretoria fica escancarado quando nem Abel Ferreira consegue fazer milagre com aquilo que tem em mãos, como fez nos últimos anos. Tudo aquilo que foi varrido para debaixo do tapete do Palmeiras durante o período de glória vai reaparecendo e assombrando as cabeças dos torcedores.
Os frutos da falta de planejamento, das teimosias, dos deboches e dos silêncios estão sendo colhidos. Não adianta achar que, por já ter ganhado tudo, está tudo bem perder da maneira que vem perdendo. Um time dessa grandeza não deveria se colocar em um papel pequeno de “já vencemos demais, deixa para os outros”. Um time dessa grandeza deveria seguir com ambição e sangue verde nos olhos.
O Palmeiras não pode ser colocado como um projeto, precisa ser o auge. Que péssimas decisões por trás não interfiram ainda mais lá na frente na caminhada palmeirense rumo ao topo de onde jamais deveria ter sido arrancado.