O Palmeiras é muito, mas muito candidato a ser campeão brasileiro em 2024. A busca pelo tri consecutivo e décimo terceiro título do clube é real, lógica e até óbvia, já que o time de Abel Ferreira voltou a mostrar um bom futebol, e isso era o ponto que deixava dúvida em todos nós.
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Abel Ferreira se pronuncia após polêmica: ‘Desvios cometidos não fazem a regra nem definem pessoas’
Cuiabá e CAP são frágeis, mas as vitórias do Verdão são convincentes, com mostras importantes de organização, de interesse pela troca de passes, pelo retorno das triangulações, pela até então ausente afeição pelo jogo feito no chão. Caio, Felipe, Mauricio e Estêvão em ótima forma vão puxando a corda desse “novo Palmeiras”.
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Em 2019, uma reformulação foi colocada em prática após uma derrota por 3 a 1 em casa para um adversário carioca, que acabou merecidamente campeão brasileiro e da Libertadores. Ali estava tudo ruim e agora não há problemas?
Ter novos protagonistas é um ar fundamental para suportarmos a má fase de outros que tem o mesmo potencial decisivo. Agora, há como o bonde andar sem forçar a já desgastada sequência de quem fez um semestre ruim. O Palmeiras chega nesse recomeço de temporada, com duas semanas sem jogos, de tanque cheio e com três pontos de distância – pra quem já tirou 14…
Botafogo, Fortaleza, Flamengo e quase todos os clubes vão se dividir, vão ter sequências irritantes e de enorme stress, enquanto Abel e os seus podem jogar apenas esse torneio. Se mantiverem a curva positiva e entender que restam 13 finais, é plenamente viável sonhar com o mesmo final de ano dos últimos dois.
Tem que querer.
