O maior patrimônio de um clube de futebol é a torcida. Todos que fazem parte dela, sem exceções. Seja nas arquibancadas, no apertado, no abraço de um desconhecido que se torna amigo, ou no sofá ao lado de quem sabe e ensina justamente que esse amor é a maior honra de uma instituição. No Palmeiras não é diferente – ou pelo menos não deveria ser.
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Não se xinga ou desrespeita quem move mundos e fundos pelo escudo que carrega no peito, na alma. Não se limita quem só quer apoiar incondicionalmente em qualquer lugar do mundo. Em toda relação é normal que desavenças aconteçam, é do jogo. É normal que hajam críticas, exageros, assim como reconciliações.
O que não é normal é que muros sejam construídos entre as partes. O que não pode é existir uma briga de ego ou de conceitos que interfira em uma história de amor que nunca vai acabar. O que não deve acontecer é sair da promessa de lutar lado a lado para a realidade do embate contrário.
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O Palmeiras é a torcida. Para chegar no topo e se manter, a torcida sempre foi o 12º jogador, sempre foi quem mais gritou, empurrou, fez possível e impossível. No Rio de Janeiro foi grito distante que alcançou uma cabeçada, em Montevidéu fez o vento soprar mais forte, nos Emirados Árabes foi o significado de “unidos”.
A torcida sempre foi Palmeiras. Sempre esteve disposta aos mais insanos desafios, sempre passou pelas dificuldades, sempre quis o bem maior daquilo que sempre foi gigante dentro do peito. Separar essa dupla é brincar com sorte e com poder, é poder cair tendo deixado seu melhor soldado de fora da batalha. Desrespeitar isso é desrespeitar o destino que uniu e há de manter assim.
É a torcida que vai ficar quando tudo se esvair. É o Palmeiras que não vai acabar quando tudo tiver final. Jogadores se vão, dirigentes, presidentes. O Palmeiras fica, a torcida também. Torcida canta, vibra e merece respeito.