O Palmeiras saiu derrotado de seu primeiro grande desafio na temporada. É verdade, segue invicto no ano em jogos no tempo regulamentar, mas acumula mais uma derrota nas penalidades. A perda do título da Supercopa serve de primeiro aviso ao Verdão em 2024.
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Não pela relevância da competição, ou por considerar que o time já deveria estar pronto a esta altura do ano. Mas sim por expor problemas repetidos pelo clube ou por aqueles previsíveis, que hão de acontecer.
A ausência de Endrick, por exemplo, foi bastante sentida no clássico. Por enquanto, o principal jogador do time está fora somente por um curto período em virtude da disputa do Pré-Olímpico. Essa, no entanto, se tornará uma realidade do plantel palmeirense a partir do meio do ano, com sua saída ao Real Madrid.
Nesse cenário, o Palmeiras precisa não apenas contratar uma reposição à altura, mas principalmente retomar sua independência em campo em relação à presença do jogador. Isso porque, a virada de chave do time no segundo semestre de 2023, deve-se em especial ao seu desempenho.
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Longe de tirar os méritos de Abel Ferreira e dos demais jogadores, que também foram fundamentais na campanha do dodecacampeonato. É apenas uma questão de protagonismo, que, aos poucos, foi se transformando em dependência.
A equipe, contudo, não é dependente apenas do atacante no momento. Raphael Veiga é outro personagem basilar para o Verdão. Este, por sua vez, presente neste início de temporada, fez seu pior jogo na Supercopa; atuação capaz de impactar negativamente em todo sistema ofensivo.
Para além de uma questão lógica – má performance ou ausência de seu melhor jogador ocasiona má performance geral – ambos exemplos demonstram que o Alviverde tem poucas alternativas hoje. O plantel pouco oferece e o repertório da comissão técnica, neste momento, também.
A chegada de Lázaro e outros reforcos especulados é bom sinal. Entretanto, parece insuficiente para um clube que, ano após ano, parece pensar exclusivamente em manutenção e nunca em melhoria.