Meu filho vai ter nome do santo. Poderia ser Marcos, ou o mais divino entre os nomes. Poderia ser Evair, que foi dono da maior alegria que vivi num estádio quando ainda era só filho. Momento que trouxe a certeza: eles vão ser palmeirenses.
Todo o amor que eu sinto, eu vou passar pro meu filho. Pra minha filha, também. Sentimento que vai perdurar deles pros meus netos, pros netos dos meus bisnetos. A vida é muito mais curta que esse amor todo. O amor de um pai e de um filho, o amor de um palmeirense e seu clube. São elos além da terra, além do tempo.
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Torcer e amar tem fonemas distintos, mas eles significam a mesma coisa. O carinho desmedido, a paixão incontrolável, a fé que nunca acaba. Acredita-se no time do coração quando a razão te mostra que não cabe mais tamanha crença. Pais e filhos se amam sem se ver, até sem se conhecer, tantas vezes. É tudo sobre amor. Só.
Quantas comunhões de afeto e carinho não foram retomadas ou elevadas à máxima potência em meio ao Palmeiras e suas emoções. Na celebração de um gol, dos olhos marejados com uma conquista, da primeira ligação que fizemos quando aquele momento chegou. Somos sempre nós. E mesmo quando os corações pulsam em cores distintas, eles se travestem para partilhar o amor. É ser pai. É ser filho.
Ele que te ensinou, desde o berço, a apontar pro peito e dizer: Palmeilas. Ele, que ainda menino, te ensinou que, aos 40, dava pra chorar com 22 homens correndo atrás de uma bola. Eles, que se encontram, perdem e sentem através do futebol. Pais e filhos são a maior verdade que o futebol tem: legado, paixão e eternidade. Nunca se acaba um amor que começou no sangue e se consumou entre quatro linhas.
Do pai pra filho.
De filho pra pai.
Sempre com o Palmeiras.
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