O Palmeiras está novamente entre os quatro melhores time do Estado de São Paulo; e isso aconteceu nos últimos ONZE anos. Se você é filho da fila, sabe que nem sempre foi assim. A geração dos atuais trintões sabe que ser semifinalista era uma conquista, mas a geração dos adolescentes considera só mais um dia comum – e os números dão razão a essa sensação.
Não fosse o bastante, são cinco finais seguidas, três títulos em quatro disputados, dois consecutivos e a chance iminente de disputar mais um. Se elevarmos a discussão para níveis nacional e internacional, a realidade segue impactante. Nas cinco das seis últimas Libertadores, o Palmeiras esteve entre os 4 melhores. Em sete dos últimos oito Brasileiros, entre os 3.
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Não sou um fã da sopa de numerozinhos, mas eles são incontestáveis nessa abordagem. E a lição que se tira é que o Palmeiras encontrou o fator mais raro que o alto desempenho busca: a consistência. Não é sobre vencer sempre, porque esse esporte tem o fator imponderável, mas é sobre se colocar SEMPRE entre os candidatos à vitória. Tem que estar lá, tem que brigar, tem que protagonizar, e isso está acontecendo há uma década.
Se os torcedores, os da arquibancada e os que aqui escrevem, cobram, é porque faz parte dessa mentalidade de disputa, dessa percepção geral de grandeza, o sentimento de que o nosso lugar é sempre no topo, e nada abaixo disso serve. Algum dia, não estaremos lá, mas ele deve demorar o maior tempo possível, oxalá seja pra sempre. Estaremos todos aqui pra ajudar que a vigilância não afrouxe e o ritmo não baixe.
É um prazer viver esse Palmeiras.