Potencialmente, Dudu tende a ser o melhor jogador do Palmeiras nos próximos meses. Estevão é quem mais tem potencial, Felipe Anderson chega como estrela, mas a gente conhece quem é Eduardo Pereira Rodrigues vestindo a 7 da Sociedade Esportiva Palmeiras – mística, as vitórias, os momentos célebres e decisivos construídos em conjunto.
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A ideia de sair nos machuca, mas nada é tão “nós” do que agir na emoção e depois perceber que era uma ideia de merda. Em momento algum Dudu assinou um contrato, então toda essa história é um grande arranjo de gente muito esperta e inescrupulosa que habita o futebol.
Tirar Dudu do Palmeiras é pescar alguém por um momento instável e manchar uma história linda, mexendo assim num ambiente que parece instransponível. Aprendemos em “A Arte da Guerra” que existem fortalezas que só podem ser vencidas quando alguém se torna insurgente, e é mais ou menos a estratégia adotada pelo lado de lá da negociação.
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Defendo a tese de que o Palmeiras somos nós e todo mundo é potencial inimigo. Se querem abalar a relação fantástica que há entre nós e o Baixola, que desistam, porque no fim do dia, todos vamos perceber que o “perdão” é nossa maior defesa. Expulsar quem não pertence à família e aparar atestar com os nossos.
Que Dudu possa permanecer, recuperar em campo o amor que pode ter sido abalado com alguns, e que a gente possa olhar com mais malandragem pros assuntos. Quem vence, incomoda, e ética não faz parte do vocabulário de alguns cartolas com síndrome de corno que percorrem o Brasil em busca de uma chance para brilhar.
Viva o Palmeiras.
