Ainda sangra, de fato
Dançar é o melhor remédio
É verdade, vocês têm razão. Sangra mesmo. Talvez seja pelas mãos de Gabriel Menino que espancou as paredes comemorando mais uma vitória. De repente, ele possa ter feito um cortezinho, tal, mas a gente acredita fielmente que ele encontrou medicamentos o suficiente para cuidar do machucado. O físico é fácil, com química resolve. Difícil mesmo é remediar a história.
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A ética é uma questão complicada. Há quem prefira ostentar fibra, há quem prefira celebrar a trapaça. Que momento vivemos, ora pois. É digno procurar no passado o que te cause orgulho para brigar pelo futuro. Sorte de quem pode olhar pra trás. Bem pra trás. Décadas para trás. Ou mesmo bastaria reviver o que se passou há um mês. Independente do prazo, o enredo é o mesmo.
Sangrar é um bom termo, aliás. Vale muito a pena parar alguns minutos pra pensar. Como é dolorido notar que engodo construído em desalinhos anuais se desconstruiu em três jogos e meia dúzia de moleques. Deve machucar, a gente imagina. Uma mancha de sangue no nome novo, então, que tristeza, mas nada que não seja hábito, né? Mudam-se as nomenclaturas e nada mais.
Ganhar Dérbi é natural pra quem cresceu de verde. Vejam só os meninos. O homem de nome Menino, o congelante Patrick que brinca no NEO quintal, é tudo muito simples pra eles. Chamaria de hábito. Veron certamente tem milhas no cartão de crédito de tantas vezes que já balançou aquelas redes, estejam onde estiverem, sejam em quais categorias, torneio ou momentos fossem.
De repente, se Menino machucou as mãos ou estragou uma porta do hospício, e essa é uma auto-alcunha, não reclamem por isso, enviem a conta. Ele recebe bem, em dia, sem problemas para honrar seus compromissos. O Palmeiras mais loucos dos últimos anos é a vacina definitiva contra o bando. Melhor que Doril, melhor que um remédio na veia.
Mesmo que sangre. Ou dance.
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