Eu acho
Eu acho que a volta do futebol ao Brasil foi precipitada. E precipitada por algumas pessoas físicas que não podem se misturar às pessoas jurídicas que representam.
Eu acho que o protocolo acordado pela CBF e clubes teria que ser mais cuidadoso em relação ao número “máximo” de casos de COVID-19 “permitidos” para que um jogo se realizasse.
Eu tenho certeza que, pelas condições especiais da primeira rodada, não tinha mesmo que ter Goiás x São Paulo.
Eu acho que o bom senso deveria adiar outras partidas com clubes com mais 10 casos de atletas infectados durante o BR-20.
Eu acho que os clubes não deveriam pedir para adiar jogos nessa situação já que aceitaram as regras do jogo.
Eu acho que os sindicatos têm que defender todos os atletas e todos os clubes em situações semelhantes.
Eu acho que as pessoas têm que entender que o vírus não é revanchista. Não é “aqui se faz, aqui se paga”. Aqui se pega de todo jeito. Tendo ou não razão.
Eu acho que uma vez que jogos do turno não foram adiados, outros do returno podem ser jogados do mesmo modo sem modos.
Eu acho que você pode dizer que eu estou sendo incoerente pelo que escrevi acima.
Eu acho que de tanto escrever “eu acho” que você entendeu que tudo que aqui escrevi foi achismo mesmo. Zero convicção. Por não ser médico, cientista ou dirigente, não tenho opinião formada. Mesmo.
Mas não vou deformar opinião por clubismo, política ou birra gratuita dos que berram e blateram.
Não existe padrão. Jurisprudência. Experiência. Não existe nada além da regra acordada. E muito discutível.
Na dúvida, sigamos o que foi combinado. Esportivamente. Com espírito esportivo. Não espertivo.
Até pelo “bom senso” infelizmente não ser contagioso. Nas federações e redações.