Foi ruim e eu fiquei puto da vida. A entrada de Wesley me desagrada, não sou um fã do camisa 11 e vocês sabem disso. Também não concordo com a utilização sistemática do Rafael Navarro, que joga mal desde que chegou – os gols na Libertadores não me fazem mudar de ideia. Gostaria que López estivesse à sua frente na fila para entrar, bem como Merentiel. Também achei que ontem foi uma atuação fraca tanto no âmbito individual como no coletivo. Esfriei a cabeça e concluí: dane-se, faltam 7.
Tô 100% ciente que o elenco pode melhorar pra 2023, principalmente em opções mais alinhadas com a qualidade dos titulares. Tô ciente que Abel poderia discursar e agir de forma mais querida com relação aos moleques, principalmente Endrick, mas ele sabe muito mais de futebol do que eu – e que vocês também -, convenhamos. O método tá aí, os títulos também e o próximo tá bem diante dos nossos olhos. Faltam uns pontinhos e hora mais, hora menos (mais do que eu queria), o camisa 16 vai tomar seu lugar e fim de papo.
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E é esse o assunto desse texto. Por mais que o sangue suba, e tem que subir, isso somos nós, a gente é assim mesmo, eu acho que tem de rolar um fechamento para os jogos em casa. O clima bom começa conosco, fechando as portas para os teóricos do caos que adoram fazer maldade, e abrindo caminhos para uma semana que vai acabar num Choque-Rei gigante, no Allianz Parque, podendo encaminhar (e muito) o décimo primeiro. Esse jogo é final. Papo de guerra mesmo. Eles correm lá e a gente inferniza nas arquibancadas.
Eu já assumi em live, no Twitter, e agora aqui, que estamos todos meio de saco cheio de toda essa pressão e exigência de 2022. Nosso ano começou ainda em 27 de novembro de 2021, o mais feliz dos meus dias de torcedor, mas com a previsão de Mundial de Clubes, a preparação, a viagem ainda no segundo mês dos 12 que tínhamos, aí a queda, retoma, Paulistão, remontada, Recopa, luta, corre pro Brasileirão, foca na Liberta e faz a melhor da história, briga na Copa do Brasil, luta, luta, luta. Cara, é uma jornada absurda pra eles e pra nós, papo reto mesmo.
E acho que o cansaço mental reflete nas falas um pouco ríspidas de Abel, talvez bloqueando distrações nessa duríssima busca pelo Brasileirão, o título que lhe falta, reflete em algumas atuações de caras ótimos, como Zé Rafael e Dudu, não tão bem contra o Goianiense, mas inquestionáveis, ao menos pra mim. Deve ter a ver com a saída de Flaco dos nomes que geralmente são utilizados. Eu não sei, sinceramente, mas suponho essas situações. Há um cansaço, sim, e um foco absoluto nessas rodadas restantes para premiar o esforço de muuuuitos meses.
Minha sugestão pra vocês, muito valendo pra mim, é fechar pelo título. A gente discute o relacionamento depois, já de férias, tirando onda com os rivais, vendo do sofá alguns desesperos por aí, e celebrando o fato de ser o dono, proprietário e acionista do Brasileirão. Com a cabeça mais fria, os papos vão melhorar, e as críticas, como essa aqui, vão ser melhor trabalhadas. E as cobranças que virão (justas) sobre a direção terão ainda mais ouvidos e vozes para se propagarem. É hora de fazer o que for preciso, com os recursos que temos, para meter o Brasileirão debaixo do braço.
Força. Falta pouco.
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