O mês de setembro se desenhava como aterrorizante para Vanderlei Luxemburgo. Após um agosto de título e invencibilidade, o trabalho do técnico era questionado pela exigente torcida palmeirense, que não via o time render o quanto ele podia neste início de Brasileirão.
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Com a volta da Libertadores, clássicos regionais e também o reencontro com as únicas duas equipes que o derrotaram no ano, novos revezes poderiam fazer com que a diretoria alviverde demitisse o atual campeão paulista.
O empate com o Internacional fez com que os muros do Allianz Parque amanhecessem pichados. A escalação medrosa de Luxemburgo e a fraca atuação ofensiva diante do líder todo remendado, fizeram com que a torcida perdesse a paciência.
Muitos torcedores não acreditavam que o time poderia somar seis pontos nas últimas duas rodadas, ainda mais fora de casa, ainda mais jogando tão pouco como estava.
Luxemburgo teve méritos em ouvir as exigências da torcida e enfim conseguir deixar o time mais leve, como ele tanto prometeu.
Sacou Bruno Henrique do time, tirou Gabriel Menino da ponta direita, colocou Wesley para dar mais profundidade ao ataque palmeirense, e também teve a sorte de contar com a volta de Gabriel Veron.
Em duas rodadas, o Verdão venceu e convenceu, principalmente na Neo Química Arena. Não é apenas uma coincidência que os outros atacantes do elenco voltaram a balançar as redes após tanto tempo de jejum.
Setembro que começou com o sinal amarelo, agora volta a ficar verde para o Palmeiras.
O clube tem tudo para engrenar, e mesmo com um jogo a menos, já figura entre os líderes do Brasileirão.
Quem convive nas alamedas sabe o quanto que uma vitória sobre o maior rival é importante para a auto estima do clube. Tanto que nos últimos dois anos em que o Verdão venceu o rival em Itaquera pelo Brasileiro, a torcida terminou a temporada gritando ‘é campeão’, em 2015 e 2016, respectivamente.
Se o trabalho de Luxemburgo merecia algumas críticas, exageradas ou não, agora ele merece elogios. Não só por estar dando cada vez mais espaço para as crias da Academia. Como também por ter entendido de uma vez por todas que o medo de perder tira a vontade de ganhar.
O sinal esverdeou, agora é meter marcha…
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