JG: Acredito e apoio expressões cafonas e desastradas de apoio e carinho

Eu não consigo achar só cafona. Tampouco me incomodo com o tal ‘potencial de ser meme’. Não me importa se a letra não é um ‘Stairway to Heaven’, muito menos se tem Ringo nas baterias ou John nos vocais. O que eu vejo é um material feito com coração para corações que estão felizes por viverem algo especial.

Não apurei pra saber se Abel encabeçou o projeto desse vídeo, mas me parece claro que sim. Sua alegria ao abraçar colegas e cantar com gosto muitas das frases que sempre usou nesse ano e quase meio de Palmeiras. Que mal há em verbalizar tanto trabalho, tanta luta, tanto esforço? Não é uma publicidade, é um desabafo. Um abraço de quem não pode seguir pra Abu Dhabi.

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Se o conteúdo era interno e alguém vazou, por bem ou por mal, ainda não sei. Talvez nunca venha a saber, e acho que poderia sim ser criticado. Mas ponto. É isso. O resto é sobre gratidão, empolgação, felicidade, companheirismo e muito trabalho. Eles deram a vida pra estarem lá, e estão. Que celebrem. A corneta vai soar, sempre soa, mas eu não vou endossar.

Não virar meme é uma reserva de covardia. Se fosse por medo, não iríamos dobrar o mundo torrando milhares de reais sabendo que nosso bilhete não inclui garantia de vitória. Se virar meme fosse problema, não cantaríamos nossas favoritas, não diríamos ‘SEREMOS CAMPEÕES MAIS UMA VEZ’ num aeroporto abarrotado.

Palmeiras não tem medo. Palmeirense não tem medo. Tem fé, tem crenças estranhas e hábitos esquisitos, desafina um tom ou outro, acaba vazando uma música aqui e outra acolá, mas ele abraça. De agora em diante, que o famigerado vídeo seja exibido no Allianz como lembrança de uma conquista. Que se dane todo m…, porque o Mundo há de ser nosso.