João Sundfeld: ’20/108′

Eu vi, vivi, sofri e sorri. Aprendi a amar, ganhar e rezar

A conta é simples. São apenas 20 de 108. Quase nada. Nadinha. Sem Heitor, Ademir e pouquíssimo Marcos. Muito Dudu Eduardo, sem Olegário, Danilo de 5 e ídolos outrora descartados.

Sem Palestra, sempre Palmeiras. Arrancada só em 18. 42 foram os litros chorados contra o Boca que não vi em 00. Ou 01. Ou outro ano qualquer.

De técnico, sem Brandão, Filpo Nuñes ou Seleção. Felipão! Sim e não. Abelão. Taça em mão. Campeão! Copeirão! Quente coração.

De ídolo, os do meu pai. Que são meus de tabela. Sem trela. Nada de Djalma Santos nos campos que vi. Divino só no YouTube ou na igreja da esquina. Santo pra mim é outro.

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Sem 99, 51, 93, 94, 96, 100 gols. Mega-Sena premiada palmeirense em ritmo de festa. A Via Láctea temida por todas as galáxias. Para a terceira Academia que viria na minha vez.

Porque, afinal, teve 15, 16, 18, 20, 20 de novo, 20 mais uma vez, 21, 22, 22 também e 22 por fim. O sonho da América na palma de cada mão. Do Brasil ser campeão. De tudo que sempre quis.

São 20 de 108. 80 de 168, quem sabe?. Eu vi, vivi, sofri e sorri. Aprendi a amar, ganhar, rezar.

São 108 de Palmeiras. A vida além da minha que começou sem mim. E continuará além.

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