Opinião: ‘Caso Dudu levanta discussão sobre olhares a respeito do futebol’
Não se pode olhar tudo preto no branco quando o coração é verde
O futebol não nasceu nas massas. Mas foi conquistado por elas.
Por times de trabalhadores, operários. Por times dos imigrantes que pouco tinham e de estudantes que muito buscavam.
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Desenvolveu uma relação próxima com aquilo que mais importa a todos: as pessoas. Criou e nutriu um amor que vinha dos dois lados. Clube amava o torcedor. E o torcedor amava o clube.
E vem dono pra lá, dono pra cá. Dinheiro e mais dinheiro. Ingresso caro, estádio chique e arquibancada vazia.
Camisa virou uma fortuna, e o ídolo uma simples linha no Excel.
Um time não é uma empresa. E nunca será, não importa o quanto tentam fazer isso acontecer.
A racionalidade, muito necessária, não é absoluta. E não pode ser a única visão. Num clube positivista, a relação com a torcida se corrói e se torna cada vez mais negativa.
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Quando quatro brasileiros, duas libertadores e uma identidade recuperada com milhões de torcedores não significarem mais que alguns cifrões, é hora de fechar as portas. Ou repensar nossas ações.
E quando chutamos para longe aqueles que tanto fizeram por nós, no fim ficaremos sempre sozinhos. Por mais que eles tenham errado uma vez ou outra.
Não se pode olhar tudo preto no branco quando o coração é verde.
Quando o futebol se torna dinheiro, o amor passa a ter preço. E não podemos deixar isso acontecer.