Desde 30 de janeiro de 2021 eu cobro Ademir da Guia: “Divino, você ainda pode jogar uns 10 minutos”. Mas não consigo cobrar um gol dos tantos perdidos por Breno Lopes. Como o que jogou longe contra o justo misto do Fluminense, com 30 segundos no Allianz Parque.
Gelei – o que até era ótimo no calor da tarde mais carioca que paulistana. Mas lembrei do que havia repetido horas antes a Ademir, no Palazzo Verde, na homenagem a Alex (o melhor 10 terráqueo que vi no Palmeiras).
Não posso cobrar Breno. Mesmo perdendo gols e a cabeça e os dedos à torcida. Posso não o querer tão titular como ama Abel. Mas o quero no elenco que a torcida não o queria mais pintado nem de verde e branco.
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Quero mais de Endrick que Abel não queria tão cedo. Como a bola o quer para arrancar como no golaço que ele deu a Breno. Mas a mão do VAR anulou com razão.
Gelei ainda mais como palmeirense. Até o trem do Zé Rafael achar a rota para Breno bater de canhota e vencer Fábio e os outros 18 rivais no BR-23.
Gol decisivo de Breno Lopes.
E teria mais um, que o bandeira anulou por ver a bola fora que nem o VAR viu direito. Seria mais um de Breno. Acabou sendo mais um erro da arbitragem.
Não do time com os pés no chão. Cabeça fria mesmo no calor. Administrou a vantagem, criou nove chances contra apenas duas do Fluminense, e se aproveitou da justa expulsão de Justen, aos 9 finais, para manter o placar e a vantagem que só um cataclismo impede o bi. O dodecacampeonato do maior campeão do Brasil. Seja qual for o critério.
Caiu no colo? Não. Deu a lógica. Simples assim. Como Breno Lopes. Tão simples que irrita quem é e quem não é, como se fosse Deyverson estando em campo contra o Flamengo.
Algo bem futebol.
E bem Palmeiras.