Mauro Beting: ‘Em casa a gente que tem conversar – São Paulo 1 x 0 Palmeiras’
O aparente interesse pelo empate (e desinteresse pela agressividade) castigou o Verdão no final
Rafinha encheu o pé direito na entrada da área como se fosse Cicinho, de canhota, lá do meio da rua, no velho Palestra, na Libertadores-05. Época em que tudo dava certo para o São Paulo. E errado para o Palmeiras. Como deu para Luan; ele havia acabado de salvar gol tricolor, mas, no golaço da justa vitória do São Paulo, a bola bateu na cabeça dele e tirou Weverton do lance.
Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast!
Conheça e comente no Fórum do Nosso Palestra
VEJA NO NOSSO PALESTRA
Pênalti? Bola bate no braço do defensor do São Paulo dentro da área
1 a 0 São Paulo, aos 38 do segundo tempo. A sexta chance de gol do time de Dorival que mandou na segunda etapa, depois de um primeiro tempo mais equilibrado, mas já com predomínio do dono da casa cheia com 54 mil torcedores no frio paulistano, e no clássico que dificilmente se chega na hora ao Morumbi, às 19h30.
Quem não estava no timing foi o Palmeiras de João Martins. Teve um lance mais perigoso com Richard Rios, de fora, no primeiro tempo. Mais nada na segunda etapa. Fato que Endrick teria feito um golaço numa pancada de fora da área, mas já havia impedimento. Como parecia o time todo impedido de criar. Rony, Artur e Zé Rafael fizeram mais falta do que o esperado, em um time que teve Luan ora zagueiro, ora volante de um Palmeiras fora do ritmo e do jogo.
Dorival perdeu Calleri e Luciano no intervalo. O São Paulo voltou melhor. Juan tem entrado bem. Alisson se superou. Caio Paulista acertou mais o pé. A defesa são sentiu a ausência de Beraldo e de tantos desfalques por lesão há muito tempo.
Dorival Jr. mais uma vez eleva o nível do time que dirige, mesmo pegando a bronca pelo caminho.
A opção de Veiga pela direita, e Menino mais à frente, no meio, não rolou. Mas não foi só por isso que o Palmeiras se perdeu, e o Choque-Rei junto. O aparente interesse pelo empate (e desinteresse pela agressividade) castigou o Verdão no final, contra um São Paulo que se impôs como devia em casa.
Pelo discurso, o Tricolor irá para o Allianz Parque mais no espírito da polêmica volta no Allianz Parque em 2022 da Copa, do que aquele apavoro sofrido na final do SP-22.
O Palmeiras acostumou tão bem seu torcedor desde 2021 que esta sequência ruim não encontra explicações. Mas precisa achar algumas soluções. E contra Flamengo e São Paulo na sequência, ainda que em casa.