Mauro Beting: Endrick tem Copinha, mas pode ter Mundial?

Ah, e parabéns a João Paulo Sampaio que coordena a base do Palmeiras

Considerando que Endrick é a maior revelação da base do Palestra Italia desde 1914 (Heitor veio do Americano; Junqueira chegou ao clube com 19 anos para o segundo quadro, Oberdan, com 20, Waldemar Fiúme com 18; Mazzola veio do Piracicabano; Vagner Love jogou em outros clubes antes do Sub-20 alviverde; Gabriel Jesus e Veron e Giovani não jogaram e não marcaram tudo isso no excelente trabalho feito na base palmeirense desde 2015)…

Considerando que, não necessariamente, o maior craque da base vira um Ademir da Guia, ou um César Maluco, ou um Evair…

Considerando que o Palmeiras precisa desde 2020 um camisa 9 que desde 2021 não foi mais Luiz Adriano (mas que num lance foi Deyverson, em 27 de novembro de 2021) …

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Considerando que dificilmente um craque muito acima da média histórica do clube (e de qualquer rival|) como Endrick possa não virar tudo que ele já tem feito desde que chegou ao Palmeiras…

Considerando que o risco de a pressão ser descomunal é real tanto quanto o talento absurdo dele…

Considerando que ele desde sempre está acostumado a encarar desafios em campo e fora dele muito acima da idade real dele…

Considerando a pressão histórica e histérica sobre o clube na disputa de mais um título Mundial…

Considerando que são apenas 23 inscritos para o torneio nos Emirados Árabes…

Entendo, com o coração e os olhos sangrando, que, SE POSSÍVEL

FOSSE, mesmo assim eu NÃO LEVARIA ENDRICK para o Mundial.

Lamentando que Endrick não tenha nascido alguns meses antes. 

Mas eu não levaria a família dele para a Disney, em Orlando. Eu os levaria para o Parque da Ferrari, em Abu Dhabi…

(Este texto se autodestruirá depois de você o ler).

Ah, e parabéns a João Paulo Sampaio que coordena a base do Palmeiras, seguindo o planejado por Alexandre Mattos e Cícero Souza desde 2015. Parabéns a Paulo Nobre, Maurício Galiotte e Leila Pereira pelo investimento que mudou a história e o jeito de o Palmeiras tratar a base. O resultado já se viu em duas Libertadores em 2021, e a grande conquista da Copa São Paulo, em 2022, com uma das maiores goleadas desde 1969 em finais do torneio. Fosse no Allianz Parque ou nos Emirados Árabes a decisão desnecessária da FPF.

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