Mauro Beting: ‘Fenômeno’

Estou empolgado só por ele ser do meu time

Gabriel estava na Arena chorando. Manoela, na festa do irmão. Rodrigo saía da faculdade e ouviu pelo YouTube. Adriana beijou o namorado e queria abraçar o Casimiro. Gabi celebrou com a família a última semana antes do trabalho. Rômulo tentava lembrar o primeiro gol do Mazola. Xico comparava com o debut de Neymar. Mariana fazia as contas até os 18 anos dele, em 2024. Tânia cogitava com amigas se uma SAF não podia investir para que ele ficasse depois disso no Palmeiras. Vitor, Gustavo e Renato celebraram como se fosse o hendeca, o deca, o enea e os outros oito que não tinham visto. Gennaro já o achava melhor e maior do que César, Evair e Heitor. Tião só o queria no Vasco. Marília, no Corinthians. Milton, no Santos. Bernardo, no Flamengo. Bruna, no São Paulo. Karine não tinha visto nada mais lindo. Armando só pensava nisso quando o viu fazer gols e canecos na Copinha, Sub-17 e 20. Juliana lembrava que no outro jogo com o Athletico ele estava na arquibancada e o Flaco perdendo gol. Marcelo estava imaginando que um dia diria para o filho ainda na barriga da Fernanda: “eu beijei o umbigo dela quando o Endrick fez o primeiro gol pelo Palmeiras”. Charlão da Massa abraçou a Daiane e falou que o filho Endrick (batizado em homenagem ao fenômeno campeão) é mesmo um príncipe real. Mesmo parecendo sonho.

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Essas são algumas histórias que sei. Algumas, inventei. Mas devem ter muitas mais numa noite em que no futuro muitos dirão: “eu vi”.

E todos terão estado na Arena. Onde viram o primeiro de centenas.

Estou empolgado só por ele ser do meu time que tem tudo pra ser campeão como ele tem tudo para ser um fenômeno mundial?

Claro que sim. E também não: se jogasse no Belzebu FC eu seria SE Endrick.

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