Mauro Beting: ‘Fortaleza perdida – Palmeiras 2 x 3 Fortaleza’
O Palmeiras interrompeu no sábado, no Morumbi, a impressionante sequência de nove vitórias. Uma semana depois, na conclusão da inédita segunda semana cheia para treinamentos de Abel, o Palmeiras perdeu em casa a invencibilidade de dez jogos. No final das partidas em que costumava vender no finalzinho. Depois de ter ficado ótimo tempo na segunda etapa com um homem a mais. Mas ainda com menos ideias e organização ofensiva. E sofrendo na última bola o gol do ótimo Fortaleza terceiro colocado. Aproveitando mais pelota cruzada sobre a área onde não estava Victor Luís. Lateral que tinha acabado de ser expulso. De modo tão discutível como o segundo amarelo anterior para Felipe. Como também se tinha como discutir um empurrão de Titi em Gómez dentro da área.
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Baita vitória do Fortaleza onde não vencia desde 2005. Dolorida mas quem sabe pedagógica derrota palmeirense antes dos cada vez mais parelhos e imprevisíveis confrontos Libertadores.
Até Weverton falhou no segundo gol da virada do Fortaleza. Depois de Luan não ter acompanhado e incomodado Romarinho. Do modo como no empate não subiu mais do que o ótimo Marcelo Benevenuto. Em outro lance em que Wesley, ala pela esquerda do 3-4-2-1 de Abel, cometeu outra falta desnecessária.
Até Gómez e Renan não foram bem. Mayke participou do primeiro gol (o quarto gol contra a favor do Palmeiras no BR-21). Mas não mais. Sem Danilo, mesmo com os esforços de Patrick de Paula, faltou melhor ritmo e proteção à intermediária.
E de novo as escolhas de Abel para mexer não foram felizes. Ainda que terça tenha São Paulo no Morumbi, ainda era preciso mais contra o time de Vojvoda. Por isso o time sentiu quando Scarpa saiu e Dudu entrou ainda sem o ritmo usual. Mais ainda quando Veiga deixou o campo e Luiz Adriano mal entrou, voltando um pouco fora do lugar, e ainda muito fora de forma. A ponto de perder um gol que ele não perde. Em um jogo que era possível perder pelas qualidades do Fortaleza.
Mas que serve mesmo como alerta para Abel e equipa. Só não pode ser sinal aberto para a retomada da campanha interna de caça ao porco e de degredo do treinador português.
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