Mauro Beting: Mais porco, menos picho
Todos somos 11. Muito mais do que um
Leia a coluna de Mauro Beting para o Nosso Palestra: Mais porco, menos picho
Sim. O meu picho é contra quem picha.
Sim. O time não está legal. E ninguém estará bem ao jogar três decisões (uma delas muito bem) e um clássico em dois países e três cidades diferentes em 10 dias nas quatro primeiras partidas logo depois de metade das férias depois de ganhar no talo a Libertadores e a Copa do Brasil há dois meses.
Sim. Luan tem errado demais. Nem Gómez tem acertado todas. Weverton teve que bater pênalti. Viña perdeu a cabeça. Felipe Melo perdeu o ritmo. Zé Rafael tem perdido muito. Os laterais-direitos perderam a forma. Luiz Adriano ainda não se recuperou. Rony ainda não é o dos últimos meses. Lucas Lima, o de 2015. Scarpa faz gol e dá gol. Os zagueiros reservas não estão bem. Nem todo jogo Willian acerta. Nem todo jogo o Palmeiras vai ganhar.
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Todo dia é de Palmeiras. E quase todo dia tem jogo do Palmeiras. Logo, não vai dar pra ganhar sempre. E nem sempre vai dar pra ganhar lindo. Ainda mais com um elenco que é dos melhores do continente que ganhou.
Mas não tem o melhor time. E nem o melhor futebol.
Vamos oscilar como os 3 Porquinhos dos 3 canecos. Danilo, Menino e Patrick mal tem um ano ótimo de Palmeiras. Já ganharam pela vida.
E tem gente que picha e puxa pra baixo tantas conquistas. Fosse naquela imprensa sempre de mal ou querendo o pior palmeirense, normal. Pior e natural é que a corneta é das bestas do aporcalipse.
Parece que não ficaram 16 anos até 12 de junho. Parece que não viram 2002. 2012. Parece que exigem o Palmeiras ser campeão como não parecia que seria até 30 de outubro.
Quando anunciaram Abel para redescobrir a América.
Hoje parece que foi há séculos. Como desde 1914 somos cornetas.
Mas não podermos ser burros. Ou insensíveis e intolerantes.
Devemos exigir da diretoria que dê mais condições a quem deu tanto sem tantas condições.
Mas cobrar Abel como ele cobra a arbitragem é perder a razão como ele está se perdendo.
E também isso não podemos nos perder.
Todos somos 11. Muito mais do que um.
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