Mauro Beting: ‘Pintou o 4 + 3 – Atlético Goianiense 0 x 3 Palmeiras’
A fase palmeirense é ótima, mas é só fase? 'Fase me rir'
Por Mauro Beting: O Palmeiras está daquele jeito que a gente quer. Amamos amá-lo como adoramos achar que ele não gosta da gente.
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Quando o treinador “acerta” a escalação (a que vence o jogo e/ou bate com a nossa), ele é Luxemburgo em 1994. Quando ele muda e dá ainda mais certo, é o Luxa em 1996. Quando os escalados e escolhidos não funcionam, até pelos méritos rivais, ele vira o professor quando foi demitido em 2020.
Até o que é bom é deletado. Ou delegado a quem não de direito e fato.
Abel tem muito mais acertos do que erros. Mas parece que só ele erra. Até pelas reclamações dele serem as mesmas de Crespo. Mas aos do técnico são-paulino não ecoam e parecem rudes como a do palmeirense que só sabe vencer há 7 jogos. Mesmo os difíceis como o contra ajustado Atlético Goianiense. Time bem montado que merecia melhor sorte em Goiânia. Ou não o azar de pegar o Palmeiras inspirado e iluminado que cria seis chances e aproveita metade delas. As duas últimas nos dois contra-ataques letais, com Scarpa e Breno Lopes aproveitando bons lances de Deyverson. Todos que entraram depois. Vindo do banco que tem crédito.
Como Abel.
O treinador que via até quase 15 da segunda etapa que mesmo depois de bom começo de jogo, Dudu seguia sendo o que se esperava (pouca coisa depois de um ano de Catar e meses parado); Willian não dava jogo, e Wesley fazia de tudo como ala e ponta, e ao mesmo tempo pouco. Até cruzar a bola que o Dragão meteu pra dentro da própria toca. Com Willian apoquentando a jogada até ser trocado na sequência. Corretamente.
O Atlético se tocou. Veio pra cima. Gómez, Felipe Melo e Renan seguraram o tranco na trinca lá atrás. E o que quase virou empate goiano virou baita vitória com o placar ampliado em contragolpes.
A fase palmeirense é ótima.
Mas é só fase?
“Fase me rir”.
Enquanto ainda não pintou o 7 (o 4 + 3 de Dudu), pintou a sétima. E contando.
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