NP na Copa: Com a necessária dose de Palmeiras, Seleção Brasileira parece pronta para ser Hexa

Volte logo, paredão. Com o título nas mãos

Não ganha. O Brasil não vence Copas do Mundo sem ter em seu elenco um atleta do Palmeiras. Ex não bastam, nem membros da comissão ou treinadores. Para vencer, é preciso ter um jogador que usa regularmente o verde do Maior do Brasil. Na última segunda-feira (5), Weverton, o nosso, entrou em campo nos minutos finais da vitória sobre a Coreia do Sul, triunfo que leva a Seleção às quartas da competição.

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Usando verde, sem amarelo ou azul, só verde, o camisa 12 da Canarinho, futuro dono da 12 de São Marcos e atual 21, o goleiro foi ao gramado do 974 para viver uma Copa do Mundo. Sujar o uniforme, bater o quadril contra a grama, gritar com os zagueiros e sorrir. Desde quando foi chamado a entrar, até quando deixou o campo: só sorrisos de um profissional que chegou lá por trabalhar duro e ser humilde. Além de ser Palmeiras.

Weverton nos causa a sensação da vitória. De ver que nosso dia a dia de torcedor é nível de mundo, sim. É o mesmo goleiro que conhece cada metro do Allianz Parque e que pode retornar a ele como Campeão do Mundo – posto que foi ocupado pela última vez por um outro arqueiro do Palmeiras. E esse ilustre filho da Famiglia não se esquece de onde veio e por quais mãos. Minutos após se tornar um jogador de Copas, lembrou de Abel Ferreira, seu treinador:

– Todas as performances (coletivas e individuais), todos os títulos que conquistámos juntos proporcionaram-me a estar aqui hoje no Mundial. Estou feliz por essa oportunidade que eu tive, por poder aprender com ele, é um ‘cara’ muito acima da média, é, de facto, um professor. É aquele que ensina, que mostra, que tem palavras de conforto e carinho para todos. Estamos muito satisfeitos com o trabalho dele, sou grato também a ele por estar aqui hoje. Quero aproveitar para mandar-lhe um abraço também, é um momento histórico para mim e para todos os meus companheiros – disse.

Eu, nós, esse site, os torcedores que o consomem, e me permito falar pela maioria, vibraram ao ver um dos nossos nessa posição de destaque. E nem é pela Seleção e pelo Hexa que parece realidade, mas por nos sentirmos representados verdadeiramente por alguém que conhece nossas dores, nossos dias ruins, nossas incertezas e que protagonizou as maiores alegrias das vidas de muitos de nós. Weverton é imã de glória.

Volte logo, paredão. Com o Hexa nas mãos.
(e que a Seleção siga bailando)

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