A próxima partida do Palmeiras será especial. Diante do San Lorenzo, na quinta-feira (30), no Allianz Parque, Endrick vestirá pela última vez a camisa do Verdão antes de ir para a Copa América com a Seleção Brasileira e, na sequência, viajar para se juntar ao Real Madrid.
Trata-se, sem muita dúvida, do maior talento já revelado na história do clube. A ocasião permite que Abel Ferreira abra mão de algumas convicções em prol da merecida festa. A chamada ‘geração do bilhão’ pouco atuou junta enquanto profissionais mesmo tendo quase um semestre para tal. Aproveita que o Veiga não vem bem e coloca o trio junto pela primeira e última vez. A torcida merece ver Endrick, Estêvão e Luis Guilherme em campo só mais um pouquinho. Um 9, um 11 e um 10.
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Endrick revela que herdou a camisa 9 do Palmeiras por influência de Gustavo Gómez
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Não importa se não é o ideal ou se há questões físicas. A classificação e a liderança da chave estão asseguradas e o adversário não é um grande bicho-papão. Na única vez em que os três estiveram juntos em campo, vimos uma das maiores partidas dos últimos anos: a virada sobre o del Valle fora de casa por 3 a 2. Se não acontecer, teremos que esperar para vê-los com a camisa do Brasil.
Que Endrick seja escalado como o camisa 9 que sempre foi e atue por 89 minutos para ser substituído apenas nos instantes finais sob os maiores aplausos de sua vida por enquanto. E, se der, que seja Dudu a entrar em seu lugar. Sai o 9 e volta o 7 depois de um ano longe por lesão. Arrepia só de pensar.
Os ingressos estão salgados, sabemos. Quem puder ir ao Allianz Parque, irá. O futuro dirá qual o real tamanho de Endrick, mas ele sai do Palmeiras como candidato a melhor do mundo e como um dos principais nomes para a Seleção Brasileira. Vai deixar muita saudade. Foi um grande prazer ter visto um jogador dessa categoria aparecendo para o mundo e sendo campeão com a camisa verde e branca.
