Opinião: ‘Abstinência’

O Palmeiras faz falta. E olha que foram só dez dias. 

Abel reclama, reclama e reclama do calendário. Com muita razão, né? Não tem ser humano no mundo que consegue jogar duas vezes por semana e manter o bom rendimento. Afinal, são pessoas, não máquinas. 

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Não tem como escalar os mesmos 11 nas quartas de final de Libertadores e num Dérbi importante. É inviável pensar em colocar Veiga para jogar 360 minutos, 15 horas, em apenas duas semanas. 

E o tempo de recuperação? E o tempo de treino? E as lesões? E o cansaço?

Na maior parte do tempo, é preciso lidar com isso. O calendário foi feito desse jeito, não podemos fazer muito. É torcer para eles desempenharem o que podem e não se machucarem – o que, a cada jogo, se torna mais difícil e improvável. 

Mas de vez em quando acontece algo que muda tudo. Um tempo parado para respirar, acalmar. A merecida folga durante o fim de semana para ver a família, passear e se divertir. Afinal, são homens, não robôs. 

Alguns, numa data Fifa aqui e outra ali, precisam viajar, treinar todo dia e jogar alguns minutos. Mas vale a pena, né? Representar seu país é tudo de bom e do melhor. 

Para nós, porém, é difícil. Enquanto eles sofrem quando jogam, nos sofremos quando não. São duas semanas tediosas, pouco interessantes que, num domingo de noite que outrora seria aproveitado, dormimos com um vazio difícil de explicar. 

O Palmeiras faz falta. E olha que foram só dez dias.