Motivos para desacreditar neste título do Palmeiras não faltam. Falta futebol, falta padrão, às vezes até faltam peças. O líder depende só dele, vive grande fase e merece estar à frente na tabela. Não precisa de dois neurônios para entender o quão improvável é um título, uma virada ou mais uma arrancada heroica.
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Mauricio projeta final de temporada do Palmeiras
Mas não estamos falando de um clube qualquer. Não estamos pensando com a cabeça de quem analisa cada situação friamente ou que prioriza a razão em todas as situações. Futebol não é pensamento, não racional e não é matemático. Futebol é sentido, é emoção e loucura.
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Em 2019, uma reformulação foi colocada em prática após uma derrota por 3 a 1 em casa para um adversário carioca, que acabou merecidamente campeão brasileiro e da Libertadores. Ali estava tudo ruim e agora não há problemas?
E louco é quem acredita no inimaginável. Louco é quem não vê a realidade à sua frente e opta por viver em um mundo à parte: um mundo em que o Palmeiras ainda pode ser campeão e briga por isso a cada rodada.
Porque o Botafogo pode tropeçar, como fez contra o Cuiabá pouco tempo atrás. O Palmeiras pode ganhar em casa no confronto direto às vésperas da final da Libertadores. O Palmeiras pode ser confiante, pode jogar o que sabe. Dudu pode voltar, Flaco pode marcar e Estêvão certamente vai resolver.
Nesse time, não entra quem não acredita. E quem não acredita não sabe o que é respirar verde.
São cinco finais improváveis. E de momentos improváveis que nos fizemos campeões.
