Opinião: ‘Ele é o maior, né? Não tem jeito’

Abel Ferreira fez muito mais do que ganhar dez títulos pelo Palmeiras

Ele é o maior, né?

São dez títulos, duas Libertadores, dois Brasileiros. E o mais impressionante é que essas talvez não tenham sido as maiores conquistas de Abel Ferreira pelo Palmeiras.

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O treinador chegou em um momento muito difícil em 2020. O time era nulo em campo. Não tinha padrão, não tinha ideias e não tinha resultados. Vivia em uma invencibilidade mentirosa que sustentava um trabalho muito ruim feito por um técnico que já foi muito bom.

O treinador chegou em um momento de incertezas. O Palmeiras não tinha em quem se ancorar dentro ou fora de campo. Prass havia sido chutado do clube no começo do ano, Dudu saiu no meio. E quem sobrou? Um time de futuros ídolos que ainda não sabiam que o seriam.

Abel fez o Palmeiras voltar a ser Palmeiras. Fez o palmeirense ter em quem se escorar nos dias bons e ruins. Quem criticar por derrotas sofridas e quem exaltar por muitos e muitos títulos.

Abel devolveu ao palmeirense o orgulho que estava mais distante depois de um 2019 péssimo e um início de 20 desanimador. Devolveu a felicidade e criou uma identidade muito maior que qualquer outro nome que passou nos últimos muitos anos.

Nunca celebrei tanto quanto na Libertadores 2020. Mas nada faz Abel ser maior do que ter criado um novo Palmeiras dentro de um clube em pedaços. Uma nova Academia para uma nova geração poder contar aos filhos e netos.

Enquanto meu pai viu Brandão quando criança, vi Abel quando adulto. E por isso serei eternamente grato.