Opinião: ‘Eliminação precoce não desfaz excelência no trabalho de base do Palmeiras’
Verdão caiu da Copinha para o recém fundado Aster Itaquá-SP na terceira fase da competição
O Palmeiras foi eliminado da Copa São Paulo de Futebol Junior na noite desta segunda-feira (15) durante a terceira fase da competição. Além de precoce, a queda se deu para o Aster Itaquá-SP, adversário recém fundado e surpresa nesta edição do campeonato.
Com menos de um ano de fundação, o clube-empresa da Grande São Paulo derrubou o atual bicampeão da Copinha. Não apenas isso, mas passou por cima do melhor trabalho de categorias de base do país. Com méritos, claro.
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Embora tenha criado mais chance, inclusive com bola na trave na primeira etapa e chute na pequena área na segunda, o Alviverde pecou na efetividade. Protegido pelo goleiro Vinicius Chacon, destaque da partida, o Aster aproveitou a melhor chance que teve no ataque para decidir a partida neste lance.
O time de Itaquaquecetuba ainda teve oportunidades de ampliar, mas parou em Aranha. Fato é que a atuação do Palmeiras foi abaixo do que a qualidade do time se propõe a ser. Houve, sim, erros individuais, mas a bagunça tática foi o principal ponto de desequilíbrio do time.
Essa parte entra na conta de Lucas Andrade, treinador do Sub-20 contratado em junho de 2023. O técnico chegou com a missão de substituir Paulo Victor, multicampeão e vencedor da Copinha duas vezes consecutivas, com o clube.
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Apesar da conquista do Paulistão Sub-20, o treinador oscilou no comando da equipe nas demais competições. Faz parte do começo de trabalho, mas demonstra certa dificuldade em manter a consistência do time. Isso com uma ótima geração em mãos.
E esse é o principal ponto. Apesar do time passar por período instável quanto ao desempenho coletivo em campo, a qualidade das peças se mantém. Fruto da capacidade de captação e desenvolvimento destes atletas pelo departamento de base do Palmeiras.
A cada ano, o clube pode contar mais com reposições caseiras, que devolvem não apenas retorno esportivo, mas também financeiro. Capitaneado por João Paulo Sampaio – que recusou milhões para seguir no projeto – o Alviverde promete se manter no topo como clube formador por muito tempo.