Opinião: Exaustão de Raphael Veiga é reflexo da utilização de Luis Guilherme
Sempre colocado nos jogos com ponta, não teve tempo e nem sequência para mostrar estar pronto para a função
Minutos após comandar o Palmeiras no empate em 0 a 0 com o Flamengo, o técnico Abel Ferreira falou em coletiva de imprensa sobre a má fase de Raphael Veiga, creditando o momento à sua gestão para com o jogador, assumindo a responsabilidade e lembrando que já deveria ter dado um respiro ao camisa 23.
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– A culpa é minha, eu ja derevia ter tirado mas sigo insistindo nos últimos três jogos. O problema é o treinador que insiste e está sempre o escalando, e ele precisa descansar que eu sei. Há dois dias eu achei que o Veiga não ia jogar, em função da análise que fizemos. É verdade que ele não está em sua melhor forma, e o culpado sou eu – afirmou.
O ponto que passou batido pela coletiva é que o natural substituto de Veiga é Luis Guilherme, parceiro de Endrick desde à base e reconhecido armador de bom nível. Sempre colocado nos jogos com ponta, não teve tempo e nem sequência para mostrar estar pronto para a função, e agora, em jogos tão duros e importantes, não é exatamente a hora mais apropriada para um “teste”, já que isso nunca aconteceu no enfadonho Paulistão.
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Com a demora e resistência em colocar o jovem em sua posição mais eficaz e forçar Veiga à sequência de jogos, a comissão prejudica ambos – leva seu titular a um momento muito ruim, com clara dificuldade física e consequente técnica, e deixa Luis sem ritmo para encarar jogos de altíssimo nível, como o anterior, com ares de final antecipada.
Abel tardou com Endrick, e vai muito bem com Estevão, mas poderia ter sido menos resistente com LG. Até é compreensível que Rômulo precise se adaptar ao mundo Palmeiras, mas a Cria da Academia está lá desde criança, sabe como tudo funciona e vê colegas de base não precisarem entrar na fila ou jogarem de improviso, então, vê que poderia ter sido mais fácil, sua chegada ao principal. Cabe à comissão ajustar esse processo.