Opinião: ‘Futebol brasileiro precisa ser contundente com acusações irresponsáveis’
Desde o encontro entre seu time e aquele que de fato foi campeão, Textor iniciou uma algazarra
O dono do Botafogo, John Textor, voltou a denunciar suposta manipulação de resultados no futebol brasileiro na tarde desta segunda-feira (2). Pelo período da noite, levou a público as evidências que dariam suporte a tais acusações.
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O embasamento das provas foi tão frágil quanto o clube cujo norte-americano é proprietário ao longo da última edição do campeonato nacional. Derretido psicologicamente depois de um turno quase perfeito, ganhou apenas três jogos e, ao final, restou tentar vencer fora de campo.
Desde o encontro entre seu time e aquele que de fato foi campeão, Textor iniciou uma algazarra. Esguelou-se para as câmeras na tentativa desperada de reverter a virada levada pelo clube no gramado.
Acusou a confederação de corrupção e prometeu trabalhar pela limpeza do esporte no país. Apesar do histórico da entidade, só o que fez desde então foram ilações inufundadas, desconexas com a realidade, sem qualquer indício material. Apoiado por especialistas por ele contratados e pela inteligência artificial.
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Em vez de auxiliar na profissionalização do futebol brasileiro brasileiro, alimentou um discurso de quem lida com esporte amador. Dono de clubes na França e na Inglaterra, o norte-americano não deu declarações parecidas nestes países, embora o futebol de inglês tenha passado por sérias investigações a respeito do envolvimento de apostas em partidas da liga.
É justo questionar com qual seriedade John Textor enxerga o futebol brasileiro. Ainda mais, o quão a sério nós levamos ele. Fosse o inglês outro personagem, não falasse “abnormal deviations”, daríamos tanta importância para essa situação? Não há como ser leniente com tanta presunção.
O cartola foi punido em um primeiro momento e voltou a ser denunciado pelo STJD recentemente. Clubes envolvidos e acusados também se posicionaram. O Palmeiras, principal alvo do dirigente, defendeu-se desde o dia zero aparado por princípios jurídicos. Inocente até que se prove o contrário.
Estão, todos os agentes do futebol brasileiro, aguardando ansiosamente por estas provas. Que os gols sejam auditados e os resultados voltem a ser impressos. Aguardemos mais 72 horas.
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