Opinião: ‘Jogo contra Corinthians é guerra que não pode ser vencida por um Palmeiras de laterais’

Abel Ferreira precisa ser mais cauteloso em testes para que Verdão mantenha nível 'prime' em momento importante da temporada

Todo jogo contra o Corinthians é uma guerra para o Palmeiras. E a próxima está marcada para segunda-feira (1) às 20h (de Brasília) no Allianz Parque pelo Brasileirão. O problema é que não dá para vencer e fazer com que o adversário afunde em um lamaçal se os guerreiros forem apenas laterais.

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O líder Abel Ferreira tem total razão em testar estratégias para determinadas batalhas, mas as guerras precisam ser tratadas com uma cautela a mais, principalmente quando se trata de um inimigo dentro do mapa das quatro linhas.

Quatro laterais, sendo dois de cada lado, enfraquecem um sistema que demorou para ser encaixado no ano, mas que foi e é muito vitorioso. Por isso, cabe à liderança olhar para o que foi feito de errado e consertar isso.

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Abel Ferreira se torna técnico mais longevo da história do Palmeiras

Não adianta pregar espadas em pedras. Não adianta insistir que Caio Paulista tenha uma atuação que está fora do escopo, ou que Piquerez consiga ser zagueiro além de lateral. É luta perdida acreditar que a dobradinha feita por Rocha e Mayke tenha o mesmo sucesso todas as vezes, ou com outras peças.

O conceito de estratégia do Palmeiras sempre foi muito claro por parte de Abel, que não se tornou o técnico mais longevo da história do clube por acaso, mas sim apesar dele. Coincidências, acasos, percalços, tudo já tentou fincar uma ponta no coração alviverde, mas a cabeça permaneceu fria e o coração foi aquecendo.

Assim deve ser diante do Corinthians. A espada precisa ser enfiada no ponto mais fraco para que não somem ponto algum na tabela, a guerra precisa ser vencida para que o sangue derramado no último minuto em Barueri em 2024 seja finalmente enxugado, os guerreiros palmeirenses precisam seguir honrando com maestria o P na flâmula e no peito.

Uma das batalhas foi perdida, mas a guerra será no campo do Allianz Parque. Apenas um inimigo futebolístico e a chance de se manter colossal aos olhos de todos e esforços dos nossos. “A ver o que passará” – e que seja a cavalaria palmeirense por cima deles.