Opinião: ‘A leveza em não sentir o peso que é jogar no Palmeiras’
Aníbal Moreno parece que sempre vestiu camisa do Verdão, enquanto Veiga mostra para companheiro tamanho de escudo
Jogar no Palmeiras é um peso. Alguns sentem isso. A roupa carregada de história faz com que pernas amoleçam e, ao mesmo tempo, exige rigidez por parte delas. Um tamanho gigante implora por aqueles que carreguem essa carga com leveza. Aníbal Moreno e Raphael Veiga suavizam com grandeza.
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Abel pediu um jogador que não sentisse o peso de jogar no clube e recebeu um volante argentino que chegou flutuando, mas pousando firme. A força se mistura com o jeito e tem como resultado alguém que parece vestir a camisa desde muito antes de imaginar. O caimento da peça no atleta e do atleta como peça de um time é como de uma luva.
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O futebol brasileiro é uma rotina pesada, mas certamente um “hermano” entende isso. Aníbal não está longe de casa — e se sente nela. Não está longe do que foi prometido. Não está longe da leveza da felicidade de estar onde quer transformar em lar.
Um admirador secundário sabe como as coisas funcionam antes de se tornar protagonista. Raphael Veiga sabe bem disso. As costas já doeram muito carregando pesos para lá e para cá em altos e baixos. Mas, agora, parece querer deixar um rastro de folhas de Palmeiras e não mais de sofrimento.
O suor, a força, a vontade, a mordida no pedaço da história, tudo isso pesa. Mas os dois, em caminhos diferentes que se cruzam, não sentem isso. Se sentem em casa, sentem a paixão, sentem a honra da responsabilidade e sentem Palmeiras. Que esse sentimento siga no decorrer de uma jornada que tem tudo para ser ainda mais leve mesmo que seja dura.