Opinião: ‘O que há de bom no empate do Palmeiras com último colocado do Paulistão’

O Palmeiras empatou com o Santo André, lanterna da classificação geral do Paulistão, na noite desta segunda-feira de Carnaval. Apesar de ter produzido bastante, o time foi punido pelas chances perdidas e desatenção defensiva ao final do jogo.

O resultado, obviamente, desanimador. Dois pontos deixados para trás contra a pior campanha do estadual em jogo que valia ao Verdão a chance de assumir a ponta da tabela. Ainda assim, embora não pareça, há o que tirar de positivo deste empate amargo.

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Reforçada jogo a jogo, a sequência de Flaco López na titularidade é um presente ao Palmeiras atrasado em alguns anos. Endrick à parte, enfim o time conta com um centroavante-centroavante. Que entra, joga e marca. Balança as redes e tchau.

Poderia, inclusive, ter marcado mais gols não fosse a boa atuação do goleiro adversário e um pouco da falta de pontaria. Ainda assim, a artilharia do argentino neste inicio de temporada é a uma vitória da lógica no futebol alviverde em 2024.

O jogador agora, inclusive, volta a concorrer também com Endrick pela posição. Ou não, porque ambos podem jogar juntos. Abel garantiu o Cria da Academia não tem vaga garantida na equipe, mas deveria ter. Assim como Flaco não deveria perder a sua no momento.

A volta de Endrick é ótima notícia e deve ser aproveitada pelo Verdão. Devido ao prazo de validade sua estadia, no entanto, o clube não pode trabalhar em função dele como ao final da temporada passada durante a arrancada pelo décimo segundo título brasileiro.

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Lázaro fala em apresentação ao Palmeiras

Com a chegada de Lázaro e o retorno de Dudu e Bruno Rodrigues, ao menos o Alviverde terá um sistema ofensivo completo à disposição de Abel. Enquanto isso, no meio-campo o clube resolveu o problema de volantes, mas segue com a ausência de um meia como substituto a Veiga.

Até o momento, Jhon Jhon tem feito a função, mas ainda não consegue manter o nível do camisa 23. Luis Guilherme, por sua vez, tem sido utilizado na ponta e o treinador não parece considerá-lo pronto para atuar em sua posição de origem no time principal.

Por outro lado, Zé Rafael provou ser capaz de desempenhar qualquer função do meio-campo alviverde entre a camisa 5, 8 ou 10. Isso, claro, acompanhado da chegada de Aníbal, da adaptação de Fabinho e do bom momento de Richard Ríos.

Apesar do resultado ruim desta segunda, o Palmeiras dá mostras de grande margem para evoluir com este plantel a disposição. Falta, sim, no mínimo uma peça, mas enquanto ela não vem o time parece conseguir competir com o que tem em mãos.