Opinião: ‘O tempo perdido por Endrick, Palmeiras e Real Madrid’

Até o Carnaval está acabando e nosso camisa 9 nem debutou no ano

Com Endrick em campo, a medrosa Seleção Brasileira pré-olímpica de Ramon Menezes não vai aos Jogos Olímpicos 2024, em Paris. Sem qualquer princípio de organização, ideias e treino, os jovens só gastaram tempo de suas carreiras e de seus times. O que faz de bom Endrick desde o final de dezembro? Jogar PS5, no máximo.

São 60 dias jogados no lixo, tanto pra ele, quanto pro pagador de seus salários e pro futuro empregador. Uma farsa de time comandando por alguém completamente incompetente, que nada ajudou na tarefa de levar o país às Olimpíadas, para defender um título que nos pertence. Será que esse projeto ridículo nunca será responsabilizado? Ficar de fora é um favor, já que, assim, talvez, alguém tome uma mínima medida.

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E o prejuízo que Palmeiras e Madrid tomaram? Valeu a pena baixarem a cabeça para a pior das instituições? Valeu a pena ‘respeitar’ as ideias tortas e mal intencionadas da CBF? Não valeu. Falta ao clube, ao nosso, peito para negar. Não importava quais eram as circunstâncias, do contrato aceito ao ok para a liberação, não existe perder seu maior nome para um arremedo de time, com um retalho de direção e um fantoche de comandante.

Me entristece saber que não temos qualquer relevância mundial no futebol, ao menos agora. Não é sombra do que a reputação que nos precede, nem anima o que pode prometer o futuro. E também me incomoda profundamente que esse nada tenha feito mal pro meu clube e pro nosso melhor jogador. Até o Carnaval está acabando e Endrick nem debutou no nosso ano. Será uma despedida de alguns poucos jogos.

Que o Real Madrid nunca mais empreste um fenômeno para um tadinho de time, como a “Seleção”. Já basta o tempo que todos nós perdemos, a Supercopa, a preparação, os treinos, a convivência, os gols que ficaram pelo caminho. É lamentável, em todos os sentidos.