Breno Lopes marcou o gol que mais gritei na vida. Ouso dizer que não será possível superar a cabeçada aos 99 minutos com o John ficando parado. O 30 de janeiro de 2021 foi a minha primeira tatuagem e a realização do meu maior sonho enquanto torcedor com todos os requintes possíveis. Não há outro sentimento que não seja a gratidão eterna.
Breno testou nossa fé e paciência mais do que algumas vezes. Faz parte. Ainda que talvez atrasada, a saída discreta e sem alarde o coloca finalmente de forma definitiva na posição que pertence a ele desde aquela tarde no Maracanã: herói na história do Palmeiras. E saindo pela porta da frente, com a devida honraria.
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Veio como aposta após certo destaque na Série B e fez o que dele se esperava na maior parte do tempo. Um coadjuvante útil durante 99% do tempo. O 1% restante foi de protagonismo na hora que mais importou. O gol da vida de milhões de nós. Daqui a 100 anos ninguém vai lembrar do lamentável episódio de ofensa à torcida no Allianz Parque. O gol do bi da Libertadores é seu legado.
Se o mundo acabasse no dia seguinte estaria tudo bem. Felizmente não acabou e o Verde ganhou outras tantas taças. Coisas do futebol.
Obrigado e seja feliz, Breno. No Fortaleza e em qualquer lugar para sempre. E quando cruzar nosso caminho lá na frente que você seja recebido de braços abertos e reverenciado por aqueles que tiveram o sonho realizado pelo seu gol.