O Palmeiras não é time de cair em pilhas por aí. Ainda mais quando elas não passam de faíscas. É um clube bem trabalhado, vitorioso, que para seguir assim precisa ser superior na bola mas, principalmente, longe dela.
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Torcida adversária pode criar um clima desnecessário ou até mesmo utilizar de atributos baixos na tentativa de desestabilizar e provocar. Um dirigente pode fazer declarações ensandecidas alegando que um só está onde está por conta de manipulações.
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Tudo isso pode ser feito e o Palmeiras sabe disso. Tanto sabe que não se deixa abater, que não deixa uma derrota se transformar em discurso de derrotismo ou em muleta para justificar as próprias falhas com base em mentiras sobre terceiros.
O Palmeiras assume quando erra. As 24 horas do Abel Ferreira para comemorações são as mesmas para lamentações. O campeonato e a vida seguem. Um jogo foi perdido, um Brasileirão foi vencido e pode ser de novo. Basta que o clube mantenha a postura de superioridade dentro de campo e fora dele.
Basta que entre em todos os jogos como se fossem finais, mas que não comemore como se fossem títulos como uns e outros. Taças apenas ao final de tudo e, se tudo correr como planejado, no começo de uma era que se renova em toda temporada como mais vitoriosa ainda.
