Opinião: ‘Que saudade da minha Seleção’
Num Brasileirão equilibrado, o maior desequilibra. Está na hora de provar isso de uma vez por todas
Eu já tava com saudade. Mesmo muito desgastado pelo futebol em 2023, é impossível esconder a animação quando o Palmeiras joga. Quando o dia da primeira final se aproxima.
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Depois de uma pausa desanimada para uma Seleção ainda medíocre, a verdadeira Seleção se prepara. Recebe de volta as armas que cedeu aos respectivos países e coloca em mente a necessidade de vencer. A necessidade de ser Palmeiras.
A ansiedade aparece dos mais diferentes jeitos. Alguns podem suar, ficar inquietos e dormir mal. Outros tentam esconder, fingem que não os afeta. Mentira boba e desnecessária. Sentir é normal.
A quatro dias das decisões, os sintomas ficam mais fortes. E eu que pensava que não tinha final em pontos corridos, me enganei. Faltam quatro que vêm tirando o sono até dos mais sãos.
E no dorme, acorda, trabalha e não pensa da vida, o Palmeiras é a única constante. É o sonho de campeão no consciente ou sub. É a rotina alviverde que domina quem pertence. Que alegra e destrói dependendo de um placar depois de 90 minutos.
E na rotina da loucura, é hora de apoiar. Lembrar que falta pouco e sobre muito. Muito amor e vontade. Muita história que entra em campo, uma taça para cada jogador que busca a 12ª.
Num Brasileirão equilibrado, o maior desequilibra. Tá na hora de provar isso de uma vez por todas.