Opinião: ‘Quem melhor que o Santos pra acabar com a zica do Palmeiras nos pênaltis?’
Pode ser a chance e a hora de espantar alguns fantasmas do passado e do presente no Allianz Parque
Na minha cabeça, o roteiro está desenhado. Deixando claro que gostaria que o título viesse da maneira mais tranquila possível ainda no tempo normal. Agora, imagine o Allianz Parque lotado com recorde de público e renda no domingo para um jogo insuportável do Palmeiras. Enfrentar o Carille em condições normais já é chato, mas começando a partida em desvantagem é um inferno.
Retranca histórica do Santos que, embora seja uma equipe de Série B em 2024, possui vários jogadores experientes e acostumados a vencer. Sem falar que o clube está pra lá de engasgado com a freguesia da última década. Seria o cenário perfeito para uma suposta redenção dos praianos.
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VEJA NO NOSSO PALESTRA
Endrick destaca força da torcida do Palmeiras no Allianz Parque
Com gol chorado de Endrick, em seu grande último ato com a camisa Alviverde antes de ir para o Real Madrid se tornar um dos melhores jogadores do mundo, o time de Abel Ferreira consegue a vitória e leva a decisão para os pênaltis. Nas arquibancadas, os torcedores revivendo todos os recentes traumas causados por aquela mesma situação.
Das últimas oito disputas por penalidades, o Palmeiras venceu apenas uma, desperdiçando 19 das 45 cobranças. Porém, diante do Santos, a lembrança mais recente diante do mesmo cenário não poderia ser mais feliz. Quem viveu o primeiro título da história do Allianz Parque na final da Copa do Brasil 2015 não esquece e não gostaria que tivesse sido de outra forma jamais.
E se Weverton, tão criticado pelo baixo aproveitamento em defesas de pênaltis, estiver treinando ‘secretamente’ e guardando todas as críticas dentro de si para reagir na hora certa? Há quase dez anos, Fernando Prass apareceu de surpresa para bater o quinto pênalti e selar a conquista de mais um título. Se o filme se repetisse, todos os fantasmas em questão seriam exorcizados para sempre: de Carille, passando pela falta de protagonismo do goleiro até a questão das penalidades.
O Palmeiras de Abel Ferreira tem certo gosto pelo drama cinematográfico com final feliz. De um jeito ou de outro, que sejamos felizes em mais um domingo valendo título dentro de casa.
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