Alguns ditados adentram o imaginário popular e se tornam parte da história. Alguns fazem adaptações, outros abraçam o original. “Quem tem boca vai a Roma” ou “quem tem boca vaia Roma”? Em uma semifinal de Copa Libertadores nada disso pode ser considerado. O certo? Quem tem Palmeiras vaia Boca.
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Uma competição tradicional costuma contar com impérios construídos ao longo de batalhas travadas de forma árdua. Boca foi um dos imperadores que se manteve alguns bons anos recebendo reverências de todos os lados. Mas, assim como em toda história, existe um líder que chega para lhe derrubar.
Palmeiras nunca aceitou estar abaixo. De nada e nem ninguém. A fim de ser parte maior de um enredo sul-americano, mostrou a raça brasileira e fez a própria tradição. Derrubou, vaiou Boca e construiu o próprio império. Um império tri, bi nos últimos três anos, um império verde.
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Costumava-se dizer que quem tem boca pode ir a algum lugar. Ou seja, nunca foi difícil ir a um lugar longínquo e desconhecido pela primeira vez, quando se tem o costume de pedir informações constantemente sobre o rumo a seguir.
O rumo a seguir é a glória eterna, mas esse caminho Palmeiras já conhece. Virou costume. É uma batalha dura, mas não impossível. Não é a primeira vez. Agora, é preciso se consolidar como imperador de um reino que já não precisa mais de Boca se o mapa está descrito.
Quem tem Palmeiras vai à Boca e tenta destruir pedras que podem atrapalhar a construção. Quem tem Palmeiras vai à La Bombonera e tenta conquistá-la. Quem tem Palmeiras sabe o que fazer. Quem tem Palmeiras vaia Boca.